STF começa nesta sexta a julgar Zambelli por invasão ao sistema do Conselho Nacional de Justiça

  • 09/05/2025
(Foto: Reprodução)
Deputada foi denunciada pela PGR por ter contratado o hacker Walter Delgatti para atacar o sistema do Conselho Nacional de Justiça. Julgamento será no plenário virtual da Primeira Turma. A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal começa a julgar nesta sexta-feira (9) se a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) e o hacker Walter Delgatti serão absolvidos ou condenados pela invasão dos sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Eles são réus pelos crimes de invasão a dispositivo informático e falsidade ideológica. O julgamento ocorre no plenário virtual da Corte. Os ministros podem inserir os votos no sistema eletrônico até o dia 16 de maio. O relator do caso é o ministro Alexandre de Moraes. Também votam os ministros Cármen Lúcia, Luiz Fux, Cristiano Zanin e Flávio Dino. Na denúncia, a Procuradoria-Geral da República afirma que Zambelli e Delgatti articularam ataques coordenados contra o sistema do CNJ, com o objetivo de colocar em dúvida a legitimidade da Justiça e incitar atos antidemocráticos. A acusação é de que Zambelli teria orientado o hacker a invadir o sistema do CNJ para produzir um mandado de prisão falso contra o ministro Alexandre de Moraes. PGR denuncia Carla Zambelli por invasão a sistema do CNJ "Os desmedidos e seletivos ataques coordenados pela parlamentar denunciada e efetivados pelo denunciado Walter Delgatti Neto possuem gravidade acentuada e tiveram o propósito espúrio de tentar colocar em dúvida a legitimidade e a lisura da Administração da Justiça, como estratégia para incitar a prática de atos antidemocráticos e tentar desestabilizar as instituições republicanas", afirmou a Procuradoria. A PGR afirmou que a conduta da deputada evidencia um descompromisso com o cargo parlamentar, além da disposição para realizar atividades ilícitas no cargo, e pediu a cassação do mandato. A Procuradoria apontou que os atos praticados por Zambelli e Delgatti ultrapassaram esferas individuais e atentaram contra a segurança e a integridade do Poder Judiciário. "Há significativos elementos sobre a gravidade das condutas ilícitas dos denunciados, cujos desdobramentos atentaram contra a segurança, o sigilo, a inviolabilidade de dados sensíveis e, ainda, a fé pública do Poder Judiciário", afirmou a Procuradoria. Deputada Carla Zambelli (PL-SP) Mário Agra/Câmara dos Deputados A defesa da deputada pediu ao STF que ela seja absolvida no caso. Afirma que não há provas contra Zambelli e que a PGR não conseguiu comprar o envolvimento da deputada na invasão do sistema. "Destaque-se que o elo entre a incontestável invasão aos sistemas governamentais e o envio dos arquivos falsos para o e-mail da suplicante [Zambelli] é, apenas e tão somente, a palavra de um mitômano, useiro e vezeiro em cometer delitos e que nem sequer foi capaz de apresentar uma única versão dos fatos". Os advogados escreveu, ainda que "não havia e e não há prova idônea, séria e coerente no presente caso a admitir decreto punitivo. Não bastam ilícitos indícios". Walter Delgatti está preso. Adefesa do hacker disse ao Supremo que ele confessou as ações que foram "praticadas única e exclusivamente por conta de uma promessa de emprego pela Deputada Carla Zambelli" e classificou a conduta de grave. De acordo com os advogados, a deputada foi a " mandante intelectual que ofereceu emprego e outros benefícios a Walter Delgatti". Os advogados ressaltaram ainda que ele colaborou com a investigação. "O réu é confesso quanto às acusações de ter invadido os dispositivos citados e tem cooperado ativamente com a Autoridade Policial para a investigação quanto à metodologia utilizada e as razões pelas quais invadiu os dispositivos. Walter entregou todos os dados e equipamentos de que dispunha à PF, que realizou diversos relatórios de inteligência apontando falhas e meios de melhorar os serviços do CNJ e demais sistemas do Judiciário". Porte ilegal de arma Zambelli é julgada no STF também por porte ilegal de arma, em razão do episódio em que perseguiu de revólver em punho um homem pelas ruas de São Paulo. O ministro Nunes Marques interrompeu o julgamento quando havia 5 votos para condenação da deputada e pela perda do mandato. O julgamento será retomado quando Nunes Marques devolvê-lo ao plenário.

FONTE: https://g1.globo.com/politica/noticia/2025/05/09/stf-comeca-nesta-sexta-a-julgar-zambelli-por-invasao-ao-sistema-do-conselho-nacional-de-justica.ghtml


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