Senado homenageia governo do RJ e policiais mortos em megaoperação
12/11/2025
(Foto: Reprodução) Senado homenageia policias mortos em megaoperação no RJ.
Reprodução/TV Senado
O Senado realizou nesta quarta-feira (12) uma sessão solene no plenário da Casa em homenagem ao governo do Rio de Janeiro, à Polícia Civil, à Polícia Militar e aos policiais mortos e baleados na megaoperação nos complexos da Penha e do Alemão, no fim de outubro.
Na ocasião, parlamentares e autoridades discursaram e a cúpula de segurança do RJ recebeu placas em homenagem aos serviços prestados. Familiares de dois policiais mortos na megaoperação também receberam flores (leia mais abaixo).
A solenidade contou com a presença de nomes como o do governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro; o deputado Guilherme Derrite (PP-SP); o secretário de segurança do Distrito Federal, Sandro Avelar; e a vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão.
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A megaoperação das polícias Civil e Militar terminou com 121 mortos, incluindo quatro policiais. A operação foi considerada a mais letal da história do estado e mobilizou centenas de agentes das forças de segurança.
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'Pauta principal'
Antes de começar a sessão, o governador do Rio conversou com jornalistas. Ele afirmou estar emocionado com o ato no Congresso.
"É o reconhecimento do Parlamento Brasileiro aos nossos heróis que tombaram em combate, como eu falei, as únicas vítimas daquele dia foram os nossos quatro heróis. Emociona a gente ver o Brasil homenageando esses nossos heróis aqui, estou muito sensibilizado, feliz, e o Brasil tem entendido que essa é a pauta principal", afirmou.
"Já venho falando isso há quase mais de ano, que essa é a pauta principal, sem segurança pública, que é transversal a todas as outras pautas, a gente não consegue crescer, então fico feliz pelos olhos do brasileiro estarem voltados à questão da segurança pública", prosseguiu.
Nesta tarde, Castro participa de reunião com governadores para tratar do texto do Marco Legal do Combate ao Crime Organizado — relatado pelo deputado Guilherme Derrite e que vem recebendo críticas por parte do governo, autoridades e especialistas.
Cláudio Castro ao chegar em sessão solene em homenagem ao governo do RJ.
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Alvo de questionamentos
Enquanto o governo estadual e as forças de segurança defenderam a ação como “legal e necessária” para desarticular a cúpula do Comando Vermelho (CV), especialistas e organizações de direitos humanos cobraram transparência sobre as circunstâncias das mortes, o uso de câmeras corporais e a situação dos corpos encontrados na área de mata.
Após a operação, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou uma série de medidas para apurar a legalidade e a execução da ação. Na ocasião, Moraes apontou contradições nos dados divulgados pelo governo do Rio.
