Demissões de nomes do Centrão e do PL só começaram e vão continuar

  • 14/10/2025
As demissões de afilhados do Centrão e do PL só começaram e vão continuar nos próximos dias, até atingir todos aqueles deputados que votaram contra o governo na derrubada da medida provisória (MP) 1303. A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, tem o aval do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para seguir na faxina do governo. Segundo ela, não faz sentido deputados que votam contra o governo sistematicamente permanecerem com indicações de cargos federais. Lula exonera indicados do Centrão após derrubada de MP no Congresso, mas preserva afilhados de Lira Gleisi Hoffmann não gosta do termo retaliação, diz que é uma reorganização da base, tirando cargos de quem faz oposição para entregá-los a quem é fiel ao Palácio do Planalto. Nessa linha, o Palácio do Planalto já demitiu um aliado do presidente do PP, Ciro Nogueira na Caixa, afilhados do presidente do PSD, Gilberto Kassab, em superintendências do Ministério da Agricultura, o irmão do líder do União Brasil, Pedro Lucas, que estava no Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), além de uma vice-presidência da Caixa nas mãos do PL de Bolsonaro. Também perderam cargos deputados do MDB e do Podemos. "Só começou, não podemos ter no governo quem decidiu ser oposição", diz um auxiliar de Gleisi Hoffmann. As demissões não vão afetar o governo no Congresso, segundo auxiliares de Lula, porque os que estão perdendo cargos já não votavam com o Palácio do Planalto. O governo Lula sabe que não tem mais votos para aprovar uma PEC na Câmara dos Deputados, mas acredita ainda ter apoio para aprovar medidas provisórias e projetos de lei na Casa. Segundo cálculos da equipe da ministra de Relações Institucionais, o governo tem uma base assegurada de 190 votos. Calcula que, dos 67 que se ausentaram da votação da retirada de pauta da MP 1303, 55 seguiram um acordo com o governo. O Palácio do Planalto teria de buscar pelo menos mais vinte votos, para ter uma margem de segurança acima dos 257 votos, metade mais um da Câmara. A diferença para esse número está na casa de 12 deputados. O governo acredita que chegará a esse número tirando cargos de deputados traidores e transferindo para parlamentares que votam com o governo. O teste da reorganização da base aliada já enfrentará seu primeiro desafio nesta quinta-feira, quando o Congresso Nacional vota o projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias.

FONTE: https://g1.globo.com/politica/blog/valdo-cruz/post/2025/10/14/demissoes-de-nomes-do-centrao-e-do-pl-so-comecaram-e-vao-continuar.ghtml


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